22 de janeiro de 2011

você não precisa trazer nada só você mesmo.



Eu preciso muito de você. eu quero muito muito você aqui de vez em quando nem que seja muito de vez em quando, você nem precisa trazer maçãs nem perguntar se estou melhor, você não precisa trazer nada só você mesmo, você nem precisa dizer alguma coisa no telefone basta ligar e eu fico ouvindo o seu silêncio juro como não peço mais que o seu silêncio do outro lado da linha ou do outro lado da porta ou do outro lado do muro. Mas eu preciso muito muito de você.

2 de janeiro de 2011

o seu nome está no mesmo lugar.

O seu nome está no mesmo lugar
É difícil, esquecer
E quando a chuva cai, eu lembro de você
Os dias de silêncio, me faz enlouquecer
E quando a chuva cai, dentro de mim
Há o delírio em silêncio, eu delíro em silêncio


 Reação em Cadeia

1 de janeiro de 2011

Deixa. Deixa entrar: na vida, no coração, na cabeça.

A gente finge que arruma o guarda-roupa, arruma o quarto, arruma a bagunça. Tira aquele tanto de coisa que não serve, porque ocupar espaço com coisas velhas não dá. As coisas novas querem entrar, tanta coisa bonita nas lojas por aí. Mas a gente nunca tira tudo. Sempre as esconde aqui, esconde ali, finge para si mesmo que ainda serve. A gente sabe. Que tá curta, pequeno, apertado. É que a gente queria tanto. Tanto.  Acredito que arrumar a bagunça da vida é como arrumar a bagunça do quarto. Tirar tudo, rever roupas e sapatos, experimentar e ver o que ainda serve, jogar fora algumas coisas, outras separar para doação. Isso pode servir melhor para outra pessoa. Hora de deixar ir. Alguém precisa mais do que você. Se livrar. Deixar pra trás. Algumas coisas não servem mais. Você sabe. Chega. Porque guardar roupa velha dentro da gaveta é como ocupar o coração com alguém que não lhe serve. Perca de espaço, tempo, paciência e sentimento. Tem tanta gente interessante por aí querendo entrar. Deixa. Deixa entrar: na vida, no coração, na cabeça.