26 de agosto de 2011

Saudade dói. Dói forte.

Eu sinto saudades. Coisa estranha essa tal de saudade. Você não vê, não pega, mas ela está ali. Saudade dói. Dói forte. É como se alguém estivesse apertando o seu coração; estrangulando-o. É uma dor imaterial. Não dá pra fazer curativos. Mas há consistência neste imaterial. Eu sinto saudade dos sonhos. Do cheiro. Do gosto. Das carícias trocadas. De tudo que poderia ter sido. Não foi. Eu sinto saudade das palavras doces. Do olhar carinhoso(...)

21 de agosto de 2011

Eu amo beijo no rosto e acho beijo na testa a coisa mais fofa que existe. Acho lindo um garoto cavalheiro que abre a porta do carro ou arrasta a cadeira pra garota. Sorrio feito boba se digo que estou com frio e o garoto me dá sua blusa mesmo que ele passe frio. Gosto de andar na chuva e passear pela rua de mãos dadas. Não importo de me sujar tomando sorvete de casquinha ou comendo um cachorro-quente no carrinho da esquina. Gosto de cantar no chuveiro e ficar de pijama o dia todo. Adoro tirar fotos mas nunca divulgo elas. Fico vermelha de vergonha se alguém me elogia mesmo que seja pelo computador. Gosto de cócegas e filme com pipoca. Tenho poucos amigos mas sei que são verdadeiros. Brigo com minha famíla mas nunca viveria sem eles. Sou estranha, simples, boba e feliz. Sim eu sou feliz. 


(Denise Lima)

Você pode mudar ou ficar onde está.

Se quer saber, nunca é tarde demais para ser quem você quer ser. Não há limite de tempo, comece quando você quiser .Você pode mudar ou ficar onde está. Não há regras para esse tipo de coisa. Você pode encarar a vida de forma positiva ou negativa. Espero que encare de forma positivo. Espero que veja coisas que surpreendam você. Espero que sinta coisas que nunca sentiu antes. Espero que conheça pessoas com pontos de vista diferentes. Espero que tenha uma vida da qual você se orgulhe. E se descobrir que não tem,espero que tenha forças para começar novamente."


O Curioso Caso de Benjamin Button
Ele gostava quando ela dizia sabe, nunca tive um papo com outro cara assim que nem tenho com você. Ela gostava quando ele dizia gozado, você parece uma pessoa que eu conheço há muito tempo. E de quando ele falava calma, você tá tensa, vem cá, e a abraçava e a fazia deitar a cabeça no ombro dele para olhar longe, no horizonte do mar, até que tudo passasse, e tudo passava assim desse jeito. Ele gostava tanto quando ela passava as mãos nos cabelos da nuca dele, aqueles meio crespos, e dizia bobo, você não passa de um menino bobo
Não sei como me defender dessa ternura que cresce escondido e, de repente, salta para fora de mim, querendo atingir todo mundo. Tão inesperada quanto a vontade de ferir, e com o mesmo ímpeto, a mesma densidade. Mas é mais frustrante. Sempre encontro a quem magoar com uma palavra ou um gesto. Mas nunca alguém que eu possa acariciar os cabelos, apertar a mão ou deitar a cabeça no ombro. Sempre o mesmo círculo vicioso: da solidão nasce a ternura, da ternura frustrada a agressão, e da agressividade torna a surgir a solidão.
Quero mudar minha vida. Tenho 18 anos, é tempo de fazer alguma coisa. Talvez eu tenha medo demais, e isso chama-se covardia. Fico me perdendo em páginas de diários, em pensamentos e temores, e o tempo vai passando. Covardia é uma palavra feia. Receio de enfrentar a vida cara a cara. Descobri que não me busco ou, se me busco, é sem vontade nenhuma de me achar, mudando de caminho cada vez que percebo a luz. Fuga, o tempo todo fuga, intercalada por períodos de reconhecimento. Suavizada às vezes, mas sempre fuga.

Sossego é o que eu quero [...]

Porque eu não desejava conversar, pessoas se preocupam demasiadamente e eu não precisava de especulações, conversas enfadonhas e repetir tudo o que estava acontecendo comigo. Não.
Eu não quero falar sobre isso. Isso o quê? Se eu tivesse noção do que era... Acontece que esses dias estão tortuosos e eu não desejo levantar-me daqui, a poltrona já adquiriu o formato do meu quadril e a TV me dá o entretenimento necessário para continuar trancafiada aqui. Sossego é o que eu quero. Desde que ele fora embora, eu ouço versos que me falam sobre amores arruinados, o coração já não bate, esquecera completamente o tal do Tum-tum-tum. Será que o coração bate assim? Há algum tempo que não sei como ele reage, porque os dias estão vazios. Sabe toda aquela ideologia de que é possível viver sozinho? Pois é. Acreditava nisso piamente porque ele estava ao meu lado, agora que se foi, tudo é cinza. E eu chorei um oceano inteiro essa noite. Eu precisava esvaziar. 

Um dia você aprende que chorar não resolve, mas ajuda.

 A gente nunca é e a gente nunca deixou de ser nada. A gente só continua tentando ser alguma coisa, sempre. A gente é só esse movimento que a vida faz. E a gente segue, porque a vida tem que seguir. Uma alma, além de buscar outras, busca sempre, em primeiro lugar, por ela mesma. Um dia você aprende que chorar não resolve, mas ajuda. E aprende também que quem te merece, não te faz chorar. Pode demorar, mas você aprende. Aprende a se colocar em primeiro lugar, e que isso não é egoismo nenhum. Aliás, o que não mata, com certeza, fortalece. E essa história de que é melhor acordar arrependido do que dormir com vontade é mentira! Vontades efêmeras não valem a pena. Vontade passa, arrependimento fica. Perdoar é nobre, esquecer nem sempre é possível. Nem todo mundo é tão legal assim, e de perto ninguém é normal. Quem te considera, não apronta com você, quem gosta, cuida, e o que está no passado tem motivos para não fazer parte do seu presente. Não é preciso perder para aprender a dar valor, não precisa ser assim. Aos poucos você percebe o que vale a pena, o que se deve guardar pro resto da vida e o que nunca deveria ter entrado nela. Amigos se contam nos dedos. Gente de verdade tá em extinção!

17 de agosto de 2011

Que passe o tempo. Que ele escreva as linhas e deixe para mim somente a prazeirosa função de pontuar frases. Muitas exclamações, algumas interrogações e apenas um ponto final, que eu deixei reservado para ti. Faze o que quiseres com ele. É teu.
 

Lucas Silveira